Se tiverem interesse agora dá para fazer subscrição do Blog. Deste modo, e devido à aleatoriadade das actualizações, não seria necessário visitar a página. Assim que ocorre-se alguma actualização seriam imediatamente avisados.
Como se alguém se importa-se...
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Um Rato
O rato está vivo na altura da fotografia. E continuou vivo durante mais uns tempos. Não se afogou, em vez disso acabou por morrer, como muitos outros envolvidos nestas experiencias, por ataque cardiaco com medo e confusão.
O rato esá mergulhado numa solução de Perfluorcarboneto saturada em oxigénio. Tem tanto oxigenio que permite a passagem deste oxigénio para o sangue nos pulmões. Dá para respirar.
É como no filme "Abismo".
Tem uma serie de aplicações práticas, mas também efeitos secundários. A maior densidade do meio permite a que o corpo esteja sujeito a maiores pressões, mas essa densidade também exerce desgaste no organismo, principalmente nos musculos involvidos na respiração, principalmente no diafragma.
Está aí alguém?
Nem interessa. Durante os próximos tempos, por um pouco de ócio e de diversão, vou postar mais umas coisas.
A ciência é algo que fascina quem a estuda. E não tenham ilusões, no liceu não se estuda ciência. O objectivo actual do sistema de ensino é preparar os alunos para passarem nos exames. No começo do ano aparece uma lista, em termos gerais, do que poderá lá aparecer. Conjuntamente há directrizes sobre o que se pode e se tem de dizer e não se pode dizer nas salas de aulas. Muitos professores preferem então simplificar as coisas, e optam por dar a matéria com uma serie de exemplos simples, mas que deram provas de terem funcionado. No entanto toda a gente sabe que nos exames nacionais os exemplos não são triviais. Além disso, os exercícios são a conjunção de várias partes da matéria.
Mas afinal é assim que é o mundo. Não há barreiras na realidade, é tudo contínuo. Existe então uma falta de comunicação entre quem desenha os programas e quem idealiza a avaliação (um é o ministério directamente e o outro o GAVE).
Bem, a ciência pode ser vista como uma pirâmide, embora pouca gente goste de ouvir isto assim, principalmente quando ainda não tem uma visão geral. A base é a matemática, que não é uma ciência, esta na realidade fornece as ferramentas para as outras ciências trabalharem. A seguir vem a Física, que usa a matemática para descrever a realidade, depois a química, que se cruza em várias partes com a física (termodinâmica) para descrever as substâncias, numa escala maior e as suas interacções. Então é que vem a Geologia e a Biologia.
Vamos a exemplos porreiros de como a ciência é do catano.
Já devem ter ouvido falar em “coloides”. Na continuidade que existe na realidade, a barreira entre o estado líquido e sólido não é então linear, e existem substancia que não são nem uma coisa nem outra. O citoplasma é um exemplo. E este filme exemplifica um coloide, que para além de servir para pôr dar um murro na cara de Newton (é um fluido não Newtoniano porque desobedece à física clássica) pode ser facilmente preparado em casa:
E depois há ferro fluidos, que é mais magia que física. Não, na realidade a Física é que cada vez demonstra que o velhinho método científico tem as suas falhas, e que o mundo é muito mais fascinante do que o nosso senso comum (nascido numa visão tridimensionar do mundo, com uma linha temporal linear) também tem falhas.
E para descomprimir que tal um vislumbre do fim dos tempos?
http://www.telegraph.co.uk/news/picturegalleries/picturesoftheday/5443342/Pictures-of-the-day-4-June-2009.html?image=1
Já fazem lanças, deitam abaixo redes de fibra óptica, roubam doces a crianças, fazem apagões e agora “voam” com planadores. Eles vêm aí!
A ciência é algo que fascina quem a estuda. E não tenham ilusões, no liceu não se estuda ciência. O objectivo actual do sistema de ensino é preparar os alunos para passarem nos exames. No começo do ano aparece uma lista, em termos gerais, do que poderá lá aparecer. Conjuntamente há directrizes sobre o que se pode e se tem de dizer e não se pode dizer nas salas de aulas. Muitos professores preferem então simplificar as coisas, e optam por dar a matéria com uma serie de exemplos simples, mas que deram provas de terem funcionado. No entanto toda a gente sabe que nos exames nacionais os exemplos não são triviais. Além disso, os exercícios são a conjunção de várias partes da matéria.
Mas afinal é assim que é o mundo. Não há barreiras na realidade, é tudo contínuo. Existe então uma falta de comunicação entre quem desenha os programas e quem idealiza a avaliação (um é o ministério directamente e o outro o GAVE).
Bem, a ciência pode ser vista como uma pirâmide, embora pouca gente goste de ouvir isto assim, principalmente quando ainda não tem uma visão geral. A base é a matemática, que não é uma ciência, esta na realidade fornece as ferramentas para as outras ciências trabalharem. A seguir vem a Física, que usa a matemática para descrever a realidade, depois a química, que se cruza em várias partes com a física (termodinâmica) para descrever as substâncias, numa escala maior e as suas interacções. Então é que vem a Geologia e a Biologia.
Vamos a exemplos porreiros de como a ciência é do catano.
Já devem ter ouvido falar em “coloides”. Na continuidade que existe na realidade, a barreira entre o estado líquido e sólido não é então linear, e existem substancia que não são nem uma coisa nem outra. O citoplasma é um exemplo. E este filme exemplifica um coloide, que para além de servir para pôr dar um murro na cara de Newton (é um fluido não Newtoniano porque desobedece à física clássica) pode ser facilmente preparado em casa:
E depois há ferro fluidos, que é mais magia que física. Não, na realidade a Física é que cada vez demonstra que o velhinho método científico tem as suas falhas, e que o mundo é muito mais fascinante do que o nosso senso comum (nascido numa visão tridimensionar do mundo, com uma linha temporal linear) também tem falhas.
E para descomprimir que tal um vislumbre do fim dos tempos?
http://www.telegraph.co.uk/news/picturegalleries/picturesoftheday/5443342/Pictures-of-the-day-4-June-2009.html?image=1
Já fazem lanças, deitam abaixo redes de fibra óptica, roubam doces a crianças, fazem apagões e agora “voam” com planadores. Eles vêm aí!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Naruto
Naruto concretamente uma salsicha de peixe.
Devem conhecer uma coisa que se vende nos super mercados chamada de “delícias do mar”, pois bem, isso é baseado numa receita japonesa: Surimi. Podem ler bem a embalagem, porque por vezes vem lá mesmo assinalado esse nome.
Estas salsichas são confeccionadas fazendo um puré com vários peixes. Esta pasta de peixe é depois moldada em barras e cozida em vapor.
Normalmente há a variedade Branca e a Vermelha. Quando se confecciona uma salsicha de peixe mista (com as duas cores) esta obtém o nome de Kamaboko.
Um dos locais famosos pelas suas Kamaboko é a cidade japonesa de Naruto. Esta cidade fica perto do estreito que separa as duas das grandes ilhas do arquipélago, Honshou e Shikoku. Isto faz com que a cidade seja palco de um raro espectáculo: Naruto no Uzushio, os remoinhos de Naruto.
Ora bem, isto é uma grande atracão turística, desde há muitos anos. Como tal, a Kamaboko feita nesta cidade apresenta a parte vermelha em forma de espiral no centro e é chamada de Naruto, ou Narutomaki.
Mas depois da manga da semana passada acho que já toda a gente sabe…
De qualquer modo é importante ter em conta como os fenómenos naturais, a paisagem e o ciclo das estações influenciam a cultura humana. Alguns de forma directa e anunciada, outros através de pequenas coisas do dia-a-dia que pouca gente repara nelas.
Sabiam que o mineral que era usado para dar a cor azul nas janelas típicas alentejanas é um repelente natural de insectos? As janelas não se pintam de azul à volta pelo estilo, é por utilidade. Claro que com o tempo muitos se esqueceram e agora pintam de amarelo ou compram as tintas em lojas, pelo que já não funciona…
Devem conhecer uma coisa que se vende nos super mercados chamada de “delícias do mar”, pois bem, isso é baseado numa receita japonesa: Surimi. Podem ler bem a embalagem, porque por vezes vem lá mesmo assinalado esse nome.
Estas salsichas são confeccionadas fazendo um puré com vários peixes. Esta pasta de peixe é depois moldada em barras e cozida em vapor.
Normalmente há a variedade Branca e a Vermelha. Quando se confecciona uma salsicha de peixe mista (com as duas cores) esta obtém o nome de Kamaboko.
Um dos locais famosos pelas suas Kamaboko é a cidade japonesa de Naruto. Esta cidade fica perto do estreito que separa as duas das grandes ilhas do arquipélago, Honshou e Shikoku. Isto faz com que a cidade seja palco de um raro espectáculo: Naruto no Uzushio, os remoinhos de Naruto.
Ora bem, isto é uma grande atracão turística, desde há muitos anos. Como tal, a Kamaboko feita nesta cidade apresenta a parte vermelha em forma de espiral no centro e é chamada de Naruto, ou Narutomaki.
Mas depois da manga da semana passada acho que já toda a gente sabe…
De qualquer modo é importante ter em conta como os fenómenos naturais, a paisagem e o ciclo das estações influenciam a cultura humana. Alguns de forma directa e anunciada, outros através de pequenas coisas do dia-a-dia que pouca gente repara nelas.
Sabiam que o mineral que era usado para dar a cor azul nas janelas típicas alentejanas é um repelente natural de insectos? As janelas não se pintam de azul à volta pelo estilo, é por utilidade. Claro que com o tempo muitos se esqueceram e agora pintam de amarelo ou compram as tintas em lojas, pelo que já não funciona…
terça-feira, 2 de junho de 2009
Fim do Estágio
Este blog funcionou como parte do estágio de Biologia e Geologia de 08/09 do núcleo de estágio da Homem Cristo, com a turma 11ºC.
Agora que o estágio acabou, e estando este alojado na minha conta, eu João, vou continuar com ele.
Estando fora do estágio posso muito bem-fazer o que me apetecer com o Blog, escrever sobre qualquer coisa até.
Gostei bastante do estágio, mas pela nota que tive, parece que não sou material para professor.
Compreendo que houve um certo número de falhas da minha parte, mas bem podiam ter tido em conta que esta era a última nota que ia receber, uma nota que conta como mais do que vários anos na universidade.
Ora bem, se é para ser excepcionalmente profissional em todas as coisas, agora que o estágio acabou as minhas responsabilidades também. Se aquilo que fiz fora das minhas responsabilidades não contou para nada, porque hei-de continuar? Fiz por gosto, mas senti que não recebi apreço, principalmente pela consideração que tive, sabendo que aquela era uma nota chave para o resto da minha vida. E então, desde já aviso que ainda está um modelo de DNA e uma árvore da vida na UA, no CIFOP. Se quiserem vão lá buscar. Já bastou ter de andar com as coisas às costas de um lado para o outro, já basta ter levado para a Homem Cristo o que levei da semana para prática pedagógica quando muito bem poderia ter deixado lá tudo. Eu ando a pé, a professora Maria João anda de carro.
O tempo que andei no estágio com ela de baixa não parece ter tido qualquer espécie de valor, também não o fiz por isso. Mas fiquei bem desapontado quando deixei de receber notícias da professora João na última semana de estágio, de maneira que não pode apresentar projecto pedagógico, e lá se foi boa parte da nota. É o que dá quando se confia nas pessoas. E com grande lata recebi depois uma mensagem dela a pedir coisas de mim. Teve a mesma resposta que me deu na semana anterior.
Não sei quem vai ler isto, mas que se lixe, queria dizer isto.
Gostei muito da turma 11ºC. Espero que tenham tido boas notas no último exame, eu pela minha parte não denunciei as várias cábulas que vi. Mas tenho de avisar que muitos se desleixam no fim do exame e esquecem-se delas. Não as deitem fora também logo fora da sala. Vão à casa de banho e ponham no cesto do papel higiénico usado (rasgado em pedacinhos muito pequenos, e com papel higiénico por cima, ou enroladas no papel) ou lavem lá as mãos. As casas de banho dos professores e alunos são separadas, aproveitem!
Eu nunca usei cábulas, mas lógica é lógica. Se é para esconder algo há regras básicas. Isso e gosto de filmes e series de espionagem. Ocasionalmente livros. E ninjas, gosto de ninjas.
Agora que o estágio acabou, e estando este alojado na minha conta, eu João, vou continuar com ele.
Estando fora do estágio posso muito bem-fazer o que me apetecer com o Blog, escrever sobre qualquer coisa até.
Gostei bastante do estágio, mas pela nota que tive, parece que não sou material para professor.
Compreendo que houve um certo número de falhas da minha parte, mas bem podiam ter tido em conta que esta era a última nota que ia receber, uma nota que conta como mais do que vários anos na universidade.
Ora bem, se é para ser excepcionalmente profissional em todas as coisas, agora que o estágio acabou as minhas responsabilidades também. Se aquilo que fiz fora das minhas responsabilidades não contou para nada, porque hei-de continuar? Fiz por gosto, mas senti que não recebi apreço, principalmente pela consideração que tive, sabendo que aquela era uma nota chave para o resto da minha vida. E então, desde já aviso que ainda está um modelo de DNA e uma árvore da vida na UA, no CIFOP. Se quiserem vão lá buscar. Já bastou ter de andar com as coisas às costas de um lado para o outro, já basta ter levado para a Homem Cristo o que levei da semana para prática pedagógica quando muito bem poderia ter deixado lá tudo. Eu ando a pé, a professora Maria João anda de carro.
O tempo que andei no estágio com ela de baixa não parece ter tido qualquer espécie de valor, também não o fiz por isso. Mas fiquei bem desapontado quando deixei de receber notícias da professora João na última semana de estágio, de maneira que não pode apresentar projecto pedagógico, e lá se foi boa parte da nota. É o que dá quando se confia nas pessoas. E com grande lata recebi depois uma mensagem dela a pedir coisas de mim. Teve a mesma resposta que me deu na semana anterior.
Não sei quem vai ler isto, mas que se lixe, queria dizer isto.
Gostei muito da turma 11ºC. Espero que tenham tido boas notas no último exame, eu pela minha parte não denunciei as várias cábulas que vi. Mas tenho de avisar que muitos se desleixam no fim do exame e esquecem-se delas. Não as deitem fora também logo fora da sala. Vão à casa de banho e ponham no cesto do papel higiénico usado (rasgado em pedacinhos muito pequenos, e com papel higiénico por cima, ou enroladas no papel) ou lavem lá as mãos. As casas de banho dos professores e alunos são separadas, aproveitem!
Eu nunca usei cábulas, mas lógica é lógica. Se é para esconder algo há regras básicas. Isso e gosto de filmes e series de espionagem. Ocasionalmente livros. E ninjas, gosto de ninjas.
Subscrever:
Mensagens (Atom)