Espécies comerciais de peixe estão à beira da extinção
As últimas décadas de pesca industrial colocaram os stocks de peixe à beira da ruptura e da extinção em massa de algumas das espécies mais consumidas no mundo. Cerca de 3/4 das espécies pescadas para fins comerciais estão a ser exploradas para além dos limites da sustentabilidade e acresce o problema do desperdício provocado pelos métodos de pesca industrial: por cada peixe que chega aos consumidores, entre 10 a 20 vezes o peixe equivalente é deitado para o lixo!
Prevê-se que em 2050 só seja possível cumprir metade das necessidades da população mundial em proteínas de peixe. E a estimativa pode ser até demasiado optimista, porque a simples extinção de uma só espécie importante pode provocar, em cascata a extinção de várias centenas de outras, dado o delicado intrincado que define qualquer pirâmide ecológica na Natureza.
A União Europeia tem tentado combater estas extinções em massa proibindo a pesca de algumas espécies nas suas costas e financiando países africanos, onde teoricamente essas espécies estariam em melhores condições, para acolher as suas frotas de pesca. Contudo, a corrupção nestes países tem permitido abusos e os seus stoks se encontram perigosamente baixos. No Senegal, por exemplo, estima-se hoje que exista menos de 25% da biomassa marinha que existia nos seus mares há apenas 15 atrás. Mas a Europa não é a única ameaça para espécies marinhas do globo: no Japão cada cidadão consome por ano uma média de 66 Kg peixe; e a China, com a sua imensa população e um crescente poder de compra, consome hoje já um 1/3 de todo o pescado mundial.
Adaptado de
As últimas décadas de pesca industrial colocaram os stocks de peixe à beira da ruptura e da extinção em massa de algumas das espécies mais consumidas no mundo. Cerca de 3/4 das espécies pescadas para fins comerciais estão a ser exploradas para além dos limites da sustentabilidade e acresce o problema do desperdício provocado pelos métodos de pesca industrial: por cada peixe que chega aos consumidores, entre 10 a 20 vezes o peixe equivalente é deitado para o lixo!
Prevê-se que em 2050 só seja possível cumprir metade das necessidades da população mundial em proteínas de peixe. E a estimativa pode ser até demasiado optimista, porque a simples extinção de uma só espécie importante pode provocar, em cascata a extinção de várias centenas de outras, dado o delicado intrincado que define qualquer pirâmide ecológica na Natureza.
A União Europeia tem tentado combater estas extinções em massa proibindo a pesca de algumas espécies nas suas costas e financiando países africanos, onde teoricamente essas espécies estariam em melhores condições, para acolher as suas frotas de pesca. Contudo, a corrupção nestes países tem permitido abusos e os seus stoks se encontram perigosamente baixos. No Senegal, por exemplo, estima-se hoje que exista menos de 25% da biomassa marinha que existia nos seus mares há apenas 15 atrás. Mas a Europa não é a única ameaça para espécies marinhas do globo: no Japão cada cidadão consome por ano uma média de 66 Kg peixe; e a China, com a sua imensa população e um crescente poder de compra, consome hoje já um 1/3 de todo o pescado mundial.
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