Diz-se “Ano Novo Vida Nova”, e existe uma certa sabedoria nisto, no entanto a sabedoria é antiga e misteriosa, pelo que não se deixa desvendar rapidamente nem facilmente. Os Antigos codificavam o seu saber em palavras e símbolos, imbuindo-as de várias camadas de significado, trata-se de uma maneira de condensar o saber. Mas no mundo actual não há tempo para pensar sobre as palavras, sobre as expressões e sobre as coisas, limitamo-nos a ficar pela forma exterior sem tentar perceber o que está lá dentro, que sumo, que sabedoria oculta se encontra escondida nas coisas simples do dia-a-dia. Porque é que as coisas são como são?
Ano Novo Vida Nova.
Uma referência a um ciclo. O ano que acaba representa um ciclo, que assim terminado dá lugar a um novo, cheio de vida nova. O nosso calendário é Solar, tendo como base o movimento do sol, pelo que o fim do ciclo coincide com o renascer do Sol. Até ao solstício de Inverno os dias têm sido cada vez mais pequenos, até que chega o dia mais pequeno do ano, ou melhor, a maior noite. O Sol está a morrer. Para renovar o seu poder este tem de renascer, como todos os dias, mas vencendo a noite. Por todo o mundo as tradições pedem por fogos que durem vários dias, por celebrações de energia e calor, por “demónios” mascarados que afugentem o inverno e a noite, para que o Sol volte a ter Vida Nova e recomece o seu ciclo.
O Ciclo Solar está ligado às estações, e como tal à agricultura, e assim, com a Vida.
Mas nós, “o povo do relógio” (como os aborígenes nos chamam) não seguimos bem este calendário. O momento em que o nosso ciclo se quebra e um novo começa é afinal no verão, quando o ciclo rotineiro de aulas ou trabalho acaba, e outro começa. Isso sim é que é a verdadeira passagem de ano. Tão completa é que até há a representação do domínio do caos (noite) sobre a ordem (dia) com… bem, festa, diversão e maluquice.
De qualquer modo tradição é tradição. Eu já não sou novo e tenho de começar a pensar no que quero fazer da minha vida. Estive a pensar e a pensar e isto de investigação é muito porreiro, e não me importava de continuar nisto. Também gostei mesmo muito de dar aulas, mas as coisas que acontecem nos bastidores… só de pensar nisso até fico mal disposto.
Bem, tenho aqui um top três de trabalhos que gostava de ter:
- Crow Researcher :
http://language.psy.auckland.ac.nz/crows/
http://users.ox.ac.uk/~kgroup/
- Rat Tickler
http://www.youtube.com/watch?v=j-admRGFVNM
- Pet Fox Trainer
http://cbsu.tc.cornell.edu/ccgr/behaviour/Index.htm
E ver um post antigo
Isto sim, isto é que é. E para além do potencial de serem trabalhos divertidos as investigações por detrás destes trabalhos são muito interessantes.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
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