A viagem do salmão
O salmão atlântico (Salmo salar) é um peixe migrador anádromo, o que significa que vive toda a sua vida no mar mas que se reproduz em água doce, deslocando-se para os rios na época da procriação, que se efectua de Outubro a Julho. A desova efectua-se entre Dezembro e Janeiro. A grande capacidade natatória desta espécie permite-lhe ultrapassar grandes obstáculos ao longo do percurso migratório (excluindo as grandes barragens e açudes), procurando atingir as águas calmas dos cursos superiores dos rios, onde efectua a postura nos fundos de areia e cascalho. A fecundação pelos machos é externa, e ocorre em simultâneo à postura.
O consequente decréscimo dos efectivos populacionais, ou a extinção local de espécies migratórias como o salmão, conduziu à construção e desenvolvimento de diversos sistemas de transposição piscícola em obras fluviais, genericamente designados de passagens para peixes (PPP). Estas estruturas pretendem minimizar as consequências do efeito barreira na fauna piscícola, permitindo em menor escala, o restabelecimento da continuidade nos sistemas fluviais.
Actualmente, o modelo de PPP mais comum são as passagens por bacias sucessivas, ou escadas para peixes, utilizadas sobretudo para vencer desníveis pouco pronunciados. O desnível é dividido em várias quedas consecutivas de menor dimensão, como os degraus de uma escada, formando um canal por onde os indivíduos se movimentam e transpõem as bacias, nadando na coluna de água ou, em alguns casos, por salto.
As PPP foram também usadas por alguns mamíferos, como foi demonstrado em Portugal como a toupeira de água (Galemys pyrenaicus) e a lontra (Lutra lutra).
Adaptado de http://www.naturlink.pt/
O salmão atlântico (Salmo salar) é um peixe migrador anádromo, o que significa que vive toda a sua vida no mar mas que se reproduz em água doce, deslocando-se para os rios na época da procriação, que se efectua de Outubro a Julho. A desova efectua-se entre Dezembro e Janeiro. A grande capacidade natatória desta espécie permite-lhe ultrapassar grandes obstáculos ao longo do percurso migratório (excluindo as grandes barragens e açudes), procurando atingir as águas calmas dos cursos superiores dos rios, onde efectua a postura nos fundos de areia e cascalho. A fecundação pelos machos é externa, e ocorre em simultâneo à postura.
O consequente decréscimo dos efectivos populacionais, ou a extinção local de espécies migratórias como o salmão, conduziu à construção e desenvolvimento de diversos sistemas de transposição piscícola em obras fluviais, genericamente designados de passagens para peixes (PPP). Estas estruturas pretendem minimizar as consequências do efeito barreira na fauna piscícola, permitindo em menor escala, o restabelecimento da continuidade nos sistemas fluviais.
Actualmente, o modelo de PPP mais comum são as passagens por bacias sucessivas, ou escadas para peixes, utilizadas sobretudo para vencer desníveis pouco pronunciados. O desnível é dividido em várias quedas consecutivas de menor dimensão, como os degraus de uma escada, formando um canal por onde os indivíduos se movimentam e transpõem as bacias, nadando na coluna de água ou, em alguns casos, por salto.
As PPP foram também usadas por alguns mamíferos, como foi demonstrado em Portugal como a toupeira de água (Galemys pyrenaicus) e a lontra (Lutra lutra).
Adaptado de http://www.naturlink.pt/
2 comentários:
Obrigada pelos textos todos, realmente estão todos muito interesantes, quando nos pomos a pensar vemos realmente o que acontece à nossa volta. Bem vou voltar ao estudo, beijinhos e até amanhã*
oi maria,
estou a tentar colocar a apresentação no slideshare mas está dificil...
mas vou continuar a tentar e espero não demorar muito
até amanhã!
p.s. e obrigada pela participação; já sabes(m) se tiverem dúvidas...
Enviar um comentário